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Nhô Quim, o Caipira Centenário terá novas exibições

Publicado em 06 de Outubro de 2014.
Foto: O ex-jogador Cardeal, de 90 anos, com a equipe do documentário Crédito/foto: Divulgação

Documentário lançado em agosto foi produzido pela Filó Comunicação

O documentário Nhô Quim, o Caipira Centenário produzido pela Filó Comunicação e lançado em agosto passado, terá mais uma rodada de exibições na cidade, agendadas para este mês. Dirigido por Bruna Epiphanio,  o trabalho conta os 100 anos de história do XV de Piracicaba, time de futebol que mantém com a cidade uma poderosa ligação cultural e de identidade.
Depois da estreia, com duas exibições no Sesc Piracicaba, e mais uma sessão especial na casa do ex-jogador Cardeal – uma das estrelas do filme -, o documentário foi visto, no último dia 26, pelos funcionários das empresas Vollmens Fragrance e Rinen Chemical Group, patrocinadoras do filme.
 
Para outubro, estão agendadas mais três exibições: no dia 7, a partir das 19h, no Senac Piracicaba (rua Santa Cruz, 1148 - Bairro Alto), quando haverá debate com a equipe de produção; no dia 8, a partir das 19h30, no Ponto de Cultura Garapa (rua Dom Pedro 2º., 1313, Bairro Alto); e no dia 22, a partir das 20h, no Museu da Imagem e do Som de Piracicaba, que fica na Estação da Paulista (avenida Dr. Paulo de Moraes, 1423 – Paulista).
 
Memória - “É um filme de memória, de rever o passado, reconhecê-lo. Ou, para quem nem sabia de nada, conhecer o time alvinegro do interior paulista famoso no Brasil inteiro”, define Bruna. O roteiro conta a trajetória do XV, conhecido na cidade como Nhô Quim (nome de seu símbolo, um caipira de botas e chapéu de palha), não apenas pela sua cronologia esportiva (cheia de altos e baixos ao longo deste século de atuação), mas pelo seu lado emocional. O próprio título destaca o orgulho de ser caipira. Sentimento que o clube desperta na população por conta de sua resistência.
 
Para relatar essa história, Bruna e sua equipe juntaram depoimentos de atletas que vestiram a camisa zebrada alvinegra em várias fases (como Cardeal, Vadinho, Mika, Orlando, Biluca, Mané Bortolotti e Eloy), jogadores adversários (como Dudu, que era técnico do Palmeiras em 1976, o ano em que o XV conseguiu sua melhor classificação no Campeonato Paulista, o vice-campeonato ao enfrentar o Verdão na final), profissionais de rádio e televisão (os comentaristas Rogério Achilles e Celso Unzelte) e o escritor Cecílio Elias Netto, que também atuou como consultor do projeto. “Como pesquisador da história da cidade e ao mesmo tempo torcedor apaixonado, o Cecílio nos fez entender melhor a profunda ligação do XV com Piracicaba”, conta Bruna.
 
São 21 entrevistados que falam de suas memórias sobre o XV, contam seus sentimentos, mostram seis músicas compostas especialmente para o filme, além do Hino Oficial lembrado pelo co-autor Jorge Chadadd (que fez em parceria com o falecido Anuar Kraide). Sem contar com fonogramas raros de Erotides de Campos e Belmácio Pousa Godinho. O hino, aliás, foi regravado, a pedido da equipe, por uma orquestra regida pelo maestro Marco Abreu, que criou um novo e belíssimo arranjo. Também participam os músicos Saulo Ligo, Xeina Barros e Marquinhos Godoy.
 
O trabalho rendeu mais de 20 horas de gravação, editadas para 80 minutos. Nhô Quim, o Caipira Centenário traz histórias desde 1913, quando o time foi criado, até os dias atuais, em que mantém seu lugar reconquistado na primeira divisão do Campeonato Paulista. O roteiro inclui ainda depoimentos de torcedores que contam da emoção transmitida pelo time. Há também uma parte ficcional, encenada numa barbearia, local tradicional de “causos” e encontros ligados à história do XV. E o cantor Craveiro (da dupla Craveiro e Cravinho) e Ulisses Michi emprestaram suas vozes para dois narradores fictícios. “Não me esqueço da frase do Cardeal, que disse ‘Óia ne mim!’ quando perguntamos o que o XV representava para ele. E também de um comentário do Celso Unzelte: ‘Não existe Piracicaba sem o XV e nem o XV sem Piracicaba”, lembra a diretora.
 
A Filó Comunicação existe há oito anos e já fez vários documentários. Este é seu primeiro longa e também o primeiro a abordar esporte. “A nossa expectativa é de resgatar a memória de pessoas que fizeram muito durante a história do centenário quinzista. Se hoje o XV tem esse destaque, é por que muita gente suou literalmente a camisa”, completa Bruna.
 
A ideia do documentário é da Comissão de Arquivo e Memória do Conselho Deliberativo do XV, que fez a proposta para a Filó. A empresa de comunicação contou com as parcerias da Mariachis Audiovisual (co-produtora), Empório Produções Culturais e MBM Escritório de Ideias. Viabilizado pela Lei de Incentivo ProAC ICMS, conta com patrocínio da Oji Papéis Especiais, Raizen, Rinen Chemical Group, Sanavita e Vollmens Fragrance. A mobilização de recursos teve ainda apoio da Blasco Desenvolvimento Institucional. O projeto custou R$ 100 mil.
 
FICHA TÉCNICA
´´Nhô Quim, o Caipira Centenário´´
Direção: Bruna Epiphanio
Direção de produção: Priscila Claudino e Maurício Rodrigues
Produção executiva: Marcio Sartório
Pesquisa: Rui Kleiner, João Luis Almeida e Antonio Rodrigues
Direção de fotografia: Guilherme Martins
Som direto: Jorge Henrique Raulli e Guilherme Alves Haddad
Assistente de direção: Ana Paula Zaguetto
Trilha sonora: Rui Kleiner e Marcio Sartório
Montagem: Ana Zaguetto
Finalização de som: Daniel Palermo
Finalização de imagem: Guilherme Martins
 

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