Força e tradição - Revista Village Arte Decor
Publicado em 03 de Novembro de 2015.
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Foto: Cristiane Sanches
Por Andrea Mesquita
Piracicaba foi escolhida para sediar a primeira edição da mostra itinerante Village Arte Decor por uma série de razões. É uma cidade rica, de grande tradição cultural, com excelente infraestrutura e posição geográfica estratégica no Estado de São Paulo. Está localizada a noroeste da capital do Estado, a cerca de 170 km de distância. É o 19º. Município paulista em extensão territorial, com uma área de 1.376,913 km². Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2014, sua população é estimada em cerca de 388 mil habitantes, sendo a 17ª. cidade mais populosa de São Paulo, com 97,3% vivendo na Zona Urbana. Seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), em 2010, era de 0,785, considerado alto na classificação do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o 50º maior do Estado. Em 2012, segundo o IBGE, o PIB (Produto Interno Bruto) foi de R$ 11,9
bilhões. As outras sedes de microrregiões, Limeira e Rio Claro, tiveram em 2012, respectivamente, PIB de 7,7 bilhões e 5,8 bilhões. Campinas e Ribeirão Preto, sedes de mesorregiões
limítrofes, tiveram, respectivamente, PIB de 42,8 bilhões e 20,3 bilhões. Em junho de 2012 foi criada a Aglomeração Urbana de Piracicaba, que, em 2014, foi listada pelo IBGE entre as 25 maiores regiões administrativas do país em número de habitantes, estando na 19ª posição na lista, com 1,4 milhão de habitantes.
31ª MELHOR CIDADE PARA INVESTIR EM IMÓVEIS
Em um levantamento feito pela consultoria Prospecta Inteligência Imobiliária, no segundo semestre deste ano, publicado com exclusividade pela revista Exame, em setembro passado, Piracicaba foi considerada a 31ª melhor cidade brasileira para se investir em imóveis, entre todos os 5.553 municípios do país com menos de 1 milhão de habitantes, ou 99% dos municípios brasileiros.
As cidades apresentam em comum a renda per capita elevada, população com alto nível de instrução e de vínculo empregatício, número considerável de empresas atuantes, déficit imobiliário elevado, alta capacidade de endividamento, baixo nível de desocupação, entre outras. Esses e outros fatores foram analisados e ponderados de maneira a conferir uma nota final para cada cidade, a pontuação P2i-Lead.
O estudo mostra que imóveis de médio e baixo valor agregado têm potencial de comercialização mais alto, já que as parcelas desse tipo de financiamento se acomodam melhor no orçamento dos brasileiros, que está mais apertado com a crise. Outra conclusão foi que as cidades menos adensadas guardam as melhores oportunidades. Assim, municípios com menos de 600 mil habitantes têm boas oportunidades e os que têm menos de 400 mil habitantes são os mais atrativos hoje.
NA PONTA DA CADEIA
O estudo segue um conceito diferente de análise do mercado imobiliário ao avaliar a demanda de cada região, em vez de se concentrar na oferta, transportando a análise do momento presente para o futuro.
Assim, em vez de mostrar o preço médio dos imóveis e outras informações que dizem respeito às unidades que já foram ofertadas, o indicador analisa quem está na ponta da cadeia, isto é, os consumidores, destacando as regiões do país cujas populações têm mais condições de adquirir produtos imobiliários em um futuro próximo.
Para refletir as mudanças provocadas pela crise no mercado imobiliário, foram acrescentadas duas variáveis de análise a esta versão do estudo: o aumento da desocupação, que afeta a capacidade de compra da população local; e o número de financiamentos imobiliários contratados, já que quanto maior esse volume, menor é o espaço para novas compras.