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Uma bela caminhada

Publicado na Revista Tutti Vida & Estilo | 08ª Edição | Junho | 2013
Foto: Alessandro Maschio / MBM Ideias

Escola Passo a Passo atende 47 alunos das mais diversas idades e aceita doações

A Escola de Educação Infantil Passo a Passo já passou por crises, esteve ameaçada até de fechar as portas, mas hoje está num momento mais tranquilo. A sede nova, no bairro Castelinho, cedida no final de 2011 pela prefeitura, garante bom atendimento para os 47 alunos de idades variadas. Mas ainda precisa de doações.

Numa segunda-feira à tarde, o salão principal da escola fica cheio de alunos na hora do intervalo. A maioria apresenta deficiência múltipla e tem comportamento de criança, independente da idade. A estrutura física compreende cinco salas e uma oficina: sala de estimulação (para os mais dependentes), duas salas intermediárias (para aqueles mais independentes e que estão na fase de alfabetização) e outras duas de alfabetização, com aulas de manhã e à tarde.

A atual diretora pedagógica Maria Luiza De Marchi Bortolazzo lembra que a escola existe desde 1989, criada como associação por pais de crianças com deficiência, preocupados com o futuro dos filhos. “Hoje somos subsidiados por convênio com o poder público, tanto municipal, por meio da Semdes (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social), quanto estadual (que mantém os professores e a direção escolar). A entidade possui os certificados de utilidade pública em níveis municipal, estadual e federal.

A psicóloga Marília Manarin Cordeiro destaca algo fundamental no atendimento: ninguém é visto como "vítima". E a palavra-chave há alguns anos tem sido "inclusão". “Nós trabalhamos com eles de forma individualizada, pois cada um é um caso. Ao mesmo tempo, todos são tratados de forma igual e os preparamos para assumir responsabilidades”, conta.

Gláucia Janczur responde pela parte de assistência social. “Nós agendamos com os responsáveis e procuramos saber sobre a questão social da criança e do adolescente, que também recebem gratuitamente aulas de educação física e outras atividades como roda de conversa”, conta.

A fonoaudióloga Alyne Stella Rodrigues destaca que o nível de verbalização dos alunos é diferente. “São situações bem distintas. A metade fala, outros têm dificuldades de comunicação, enquanto outros conseguem se expressar por meio do gestual. Temos de trabalhar de formas diferenciadas”, diz.

Para a terapeuta ocupacional Jussara Gomes Botti, o trabalho tem de ser realizado tendo em vista uma meta: a independência dos alunos. “Aos poucos estimulamos a autonomia, para que ele (o aluno) possa verbalizar o que quer. Apresentamos várias atividades para que escolha. Temos diversificado o máximo possível para que consiga perceber mais rapidamente as aptidões e interesses de cada um”.

Atualmente, a Passo a Passo conta como empresa parceira a Alutec, de móveis, que manda para a escola, mensalmente, milhares de puxadores para serem montados pelos alunos, o que permite também que eles ganhem algum dinheiro. A escola tem apoio de algumas empresas como a Delphi e também arrecada verbas por meio de promoções como bingo, pizza e festa junina do Clube Cristovão Colombo. Quem quiser fazer doações, pode entrar em contato pelo telefone 3422-0504. (por Ronaldo Victoria)

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