1-Contratação de zelador
No caso de Alexandre Ferrato, do Condomínio Ilha Bela, na Vila Monteiro, o problema tinha nome: zelador. Ou melhor, a falta dele. O prédio não contava com um profissional para exercer essa função. “Com isso, era difícil fazer a manutenção e a conservação, já que a portaria também é terceirizada. Mas a contratação de um zelador foi aprovada na última assembleia, já temos um profissional em vista e esperamos que tudo esteja resolvido até o começo do próximo ano”, informa.
2-Pintura do prédio
Síndico há dois anos do Tívoli, localizado no São Dimas, Kazuo Ishida conta que está resolvendo aos poucos, o problema da pintura do prédio, que já tem 18 anos de inauguração. Os trabalhos começaram na garagem, durante este ano, mas em 2014 ele pretende pintar a área externa. “A pintura da garagem correu bem, apenas com a reclamação de uma moradora que disse que caiu tinta eu seu carro, mas isso já está sendo resolvido. Agora queremos ver a parte externa pintada”, conta.
3-Como barrar as repúblicas?
Em matéria de problemas, Vanice Gonçalves Mariano, síndica do Champs Elysées, no Centro, conta que tem experiência de sobra. Seu condomínio com duas torres com 25 andares cada uma: Saint Paul, com quatro apartamentos por andar, e Saint Patrick, com dois apartamentos por andar, o que soma 150 unidades. “São dois prédios diferentes e duas realidades. O Saint Paul, com apartamentos menores, é mais heterogêneo e até um tempo atrás a gente tinha problemas com repúblicas. Acontecia muita bagunça, eles ficavam mudando de um apartamento para o outro e isso gerava reclamações entre os outros moradores. Agora fazemos um cadastro mais detalhado. Nada impede que dois irmãos morem juntos, sendo estudantes. Mas desde que não fique configurado como república”, detalha. Já o Saint Patrick, com metade de apartamentos, tem um perfil mais homogêneo. “O perfil é bem diferente. E nesse ano o que posso comentar é que consegui deixar a inadimplência em relação às taxas de condomínio, totalmente controlada”, afirma.
4-Regular as instalações de segurança
Também na região central e um dos mais tradicionais da cidade, o Oswaldo Miori (na esquina das ruas Boa Morte e Rangel Pestana) tem como síndico atual Amadeu Castanho, que já exerceu o cargo por oito vezes. Ele conta que este ano o edifício conseguiu ficar totalmente regularizado em relação a algumas questões de segurança. “Foram algumas pequenas questões, mas que acabam tendo um efeito positivo no dia a dia. Os corrimãos das escadas já estão todos colocados, fizemos a troca da chave da casa de força, num total de 17 pequenos serviços realizados”, enumera Castanho.
5- Coleta de lixo
O edifício de Márcia de Lourdes Sechetti, o Residencial Piracicamirim, localizado na rua Gonçalves Dias, é pequeno, com três andares e apenas 18 apartamentos. É tranquilo, ela define, mas isso não significa que os problemas não apareçam. “Para 2014, apesar de algumas opiniões contrárias, vamos voltar a ter lixeira interna, mas com uma moça da faxina fazendo esse recolhimento nos mesmos dias da passagem do lixeiro. O que acontece é que nossos moradores colocam o lixo na esquina, não muito bem fechados, e sempre dá problema. Fora isso, tivemos uma boa diminuição na taxa de inadimplência e eu posso dizer que pelo menos 95% dos nossos moradores já sabem que viver em coletividade exige bom senso”, conclui. (por Ronaldo Victoria)