Eliana Saliba abre loja-conceito
Publicado na Revista Tutti Vida & Estilo | 21ª Edição | Agosto | 2015
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Foto: Guilherme Miranda
Ceramista piracicabana apresenta mais de 60 tipos de peças decorativas de iluminação
Parece até que foi combinado. No ano em que completa duas décadas dedicadas à cerâmica, a artista Eliana Saliba inicia uma nova etapa em sua carreira. Ela acabou de inaugurar a loja-conceito Eliana Saliba Ateliê de Cerâmica, num ponto privilegiado do Centro de Piracicaba – rua Governador Pedro de Toledo, 622 –, onde também continua produzindo suas peças exclusivas.
“Estou empolgadíssima com essa nova fase. Afinal, estou começando a trabalhar diretamente com o público. Meus clientes sempre foram butiques de iluminação e lojas como a Arte Luz, daqui de Piracicaba, e outras nacionais”, conta Eliana. A ceramista tem à disposição do público mais de 60 tipos de peças, entre luminárias, lustres, pendentes, arandelas e spots para jardim. Mais recentemente ela começou a exercitar a criatividade também em cubas para pias e lavabos, um diferencial da loja. “Basicamente, eu trabalho com a iluminação dentro da cerâmica. É um trabalho que exige paciência e dedicação”, revela.
Eliana conta que o trabalho com cerâmica exige bem mais transpiração que inspiração. Se nenhuma arte é exata, a cerâmica, define, é a mais inexata de todas. “Existe o que eu chamo de memória da argila. Você coloca dez peças no forno, faz tudo como sempre fez, acredita que está tudo certo e elas se quebram. Parece que o barro quer voltar ao seu estado natural. E se você usa forno a gás, as condições de clima e temperatura acabam influenciando. É um mistério.”
Mistério que ela começou a desvendar nos anos 90, quando começou a questionar o rumo que queria tomar após a morte da mãe. Foi quando recebeu o convite de uma amiga para fazer um curso de cerâmica. “O 'bichinho' da cerâmica me pegou logo de cara e pra valer”, confessa. A arte - que passou até por modismo nos anos 90, por conta do filme Ghost – Do Outro Lado
da Vida – tem acentuado seu lado terapêutico. “Isso é fato porque faz a gente lidar com paciência, determinação, recomeço, frustração. Deixa mais calma, sim. Sou outra pessoa depois da cerâmica”, garante.
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