Portaria Legal
Publicado na Revista Tutti Vida & Estilo | 23ª Edição | Dezembro | 2015
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Foto: Cristiane Bonin
Do outro lado do interfone
Eles são profissionais fundamentais para o bom funcionamento de qualquer condomínio.
Conheça os porteiros, suas histórias e seu trabalho
Roberto Wagner Antonio, Conjunto Champs Elisees
Simpatia poderia ser o sobrenome deste porteiro que coleciona vínculos de amizade com ex-moradores. Numa ocasião, ele acompanhou os estudos e a formação de um casal de jovens, que, após se casarem, viajaram quase 200 km para apresentar a ele seus dois filhos. Ele também acompanhou a vida de uma dupla de irmãs com quem mantém comunicação até hoje pela internet. Sobre a visita do casal, Roberto declara: “Chorei muito!”. Quanto às duas irmãs e amigas: “Elas me disseram que estão preparando uma surpresa para mim. Estou esperando!” E não é à toa que coleciona tantas histórias. O piracicabano Roberto completou, em abril, 34 anos na sua função no Champs Elisees – habituou-se a trabalhar à noite durante os 13 anos em que foi garçom no tradicional Bar do Décio. “Era o melhor lanche de Piracicaba e um lugar bem frequentado.” Roberto tem 55 anos, é casado, pai de duas filhas de 32 e 16 anos de idade. “O importante é trabalhar com carinho e não levar assuntos do serviço para casa, e vice-versa. Também sou a mesma pessoa, independente do lugar em que eu estou.”
Carlos Alberto Sposito, Condomínio Residencial Caribe
O semblante tranquilo e os olhos claros de Carlos, 56 anos, são um convite para a amizade, seja com adultos ou crianças. Durante a entrevista para a Revista Tutti, uma pequena, de cerca de três anos de idade, veio toda sorridente dar um ‘oi’ para ele. “Ela sempre vem me cumprimentar. Também há um menino que sempre chega com os pais, à noite, e vem conversar comigo, e sempre ganho um abraço dele”, conta ele. Carlos é casado e cuida da neta de sete anos. A caminho do quinto ano na portaria do Caribe, ele está na profissão há 10 anos, e conta que sempre gostou de trabalhar à noite. “Parece que passa mais rápido. E eu não fico parado, sempre estou andando pelo prédio para ver se não há nada aberto, como um carro, por exemplo”. O ex-metalúrgico resume o mundo profissional lembrando que o respeito é fundamental tanto quanto uma equipe unida.
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