Sala do síndico
Publicado na Revista Tutti Vida & Estilo | 25ª Edição | Maio | 2016
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Foto: Cristiane Bonin
Valdir dos Santos Viviani, do Condomínio Edifício Comendador Oswaldo Miori
Qual sua formação acadêmica e experiência em relação a condomínios?
Advocacia, função que exerço desde 2001, atuando em direito empresarial, cível, criminal e trabalhista. Também presto serviços de assessoria para empresas e condomínios, e já fui síndico por oito anos. Hoje sou síndico profissional no Miori.
Em Piracicaba, o síndico profissional é ainda uma novidade. Qual é o diferencial em relação ao trabalho do síndico que mora no condomínio?
Normalmente, o síndico profissional não tem envolvimento com moradores, pois não reside no condomínio. Portanto, as decisões tomadas são isentas ou imparciais em relação aos moradores.
Qual é o seu principal projeto na gestão do Miori?
Antes de qualquer projeto, o primeiro passo foi checar a contabilidade e a disponibilidade dos recursos financeiros. Após este levantamento, verificou-se um bom caixa na arrecadação mensal e, com uma boa administração, chegamos à conclusão de que teríamos recursos para obras maiores, de médio e longo prazos.
O que merece destaque no seu condomínio?
O fim dos conflitos entre moradores, inclusive entre eles e funcionários, o que melhorou muito a administração e o ambiente. Hoje, existem regras para todos e ninguém está acima delas ou das decisões tomadas em assembleia. Também foram abertos canais de comunicação para moradores, como a presença do síndico no prédio em dia e horário determinados e e-mail para contato e sugestões. Outro ponto importante é usar o conhecimento dos próprios moradores, como os projetos de reformas que foram delegados à engenheira e arquiteta que residem no prédio. O foco é sempre fazer uma gestão participativa que, inclusive, reflete na melhora do relacionamento entre os moradores e evita decisões autoritárias de pequenos grupos.
Deixe um recado aos condôminos.
Por vezes, o apartamento é o único patrimônio, e o prédio é uma extensão dele. Por isso, é importante todos participarem da assembléia geral e das decisões porque um prédio em mau estado de conservação e com conflitos desvaloriza seu patrimônio, além de se tornar um ambiente ruim para viver.
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