Perspectivas - A grande dama da Caixa

 

Bruno Chamochumbi - Você assumiu a superintendência regional da Caixa, em Piracicaba, há quase seis meses. Como tem percebido o perfil econômico e o potencial financeiro da região? Qual a importância da região para o banco?

Cecília Helena Bomfim - Receber uma região como esta para administrar é um privilégio. Bem localizada geograficamente, com potencial que só aumenta a minha responsabilidade, equipe acima da média em diversos aspectos, inclusive escolaridade, diversidade econômica, indústria e agronegócio como possibilidade para o enfrentamento da crise. Uma região com alto potencial de crédito imobiliário, localizada perto de tudo. Com prestação de serviços e comércio diferenciado. Por isso, estamos há muitos anos no ranking das superintendências top five do Estado, num total de 19 superintendências regionais. Temos 47 municípios e 59 agências em nosso ‘guarda-chuva’, além de mais de 300 agentes lotéricos e correspondentes, alcançando quase 2 milhões de pessoas. Estamos também entre as 15 principais superintendências regionais das 84 existentes no Brasil, sendo que muitas são capitais.

 

Como líder, independentemente da época, da geração, temos o saudável trabalho de gerir um grupo heterogêneo. Ética, reconhecimento dos méritos, formação de sucessores e entrega do legado são valores da Caixa que continuo levantando em minha gestão, sempre para atender ao interesse genuíno do cliente, nossa maior motivação. Quem trabalha na Caixa sabe que sua carreira não é meteórica, mas construída ao longo do tempo, resultado de uma gestão contínua e validada ao longo do processo.

 

Para mim, sucesso acontece quando você planeja algo e executa com disciplina. É a tangibilização daquilo que nos predispusemos a fazer, uma consequência da dedicação e do trabalho. A percepção de sucesso varia para muitas pessoas. No mundo corporativo, sucesso é aquilo que atende primeiro ao interesse do cliente.