Trabalho em equipe: fundamental também nos condomínios
Publicado na Revista Tutti Vida & Estilo | 26ª Edição | Agosto | 2016
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por Rodolfo Pagotto
Falar sobre trabalho em equipe e sua importância nas grandes empresas é o mesmo que fazer uso da expressão ‘chover no molhado’. Mas, quando pensamos neste tema relacionado aos condomínios, a prática torna-se menos incomum, afinal, em muitos casos são poucos funcionários ou funcionários com funções distintas, logo, por que me preocupar com isso?
A conquista de uma equipe coesa e motivada dentro de um condomínio torna-se tarefa mais complicada quando pensamos que metas e objetivos se tornam simplesmente rotinas diárias e que mostrar para os funcionários, sejam eles porteiros, zeladores, faxineiras ou jardineiros, que o trabalho em equipe torna o ambiente mais agradável com uma percepção cognitiva aparente de forma subjetiva nas boas ações dos moradores é tarefa muito difícil.
Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que o morador percebe quando as coisas vão bem e quando as coisas vão de mal a pior, seja na portaria ou na limpeza, seja nas relações de trabalho ou nas relações funcionário-morador, afinal um sintoma precoce é a ‘rádio peão’ negativa que toma conta de tudo, desde um vidro mal limpado até uma falha na manutenção com a demora em atender às demandas.
Neste momento, faz-se necessária a presença do síndico profissional, que buscará por meio do diálogo eliminar qualquer tipo de ruído que possa surgir, ‘colocando os pingos nos is’ e, mais importante, equacionando os problemas e apresentando metodologias de trabalho, rotinas, manuais de conduta, entre outras ferramentas que o síndico deve dispor para organizar o trabalho, reduzir os ruídos e melhorar a ‘produtividade’ dos funcionários. O diálogo constante, reforçando pontos importantes, tem trazido ótimos resultados nos condomínios trabalhados.
Por fim, buscar eliminar os vícios de trabalho que acabam gerando desrespeito às regras e queda na produtividade e, no caso das portarias, gerando uma brecha para a falta de segurança, é tarefa desafiadora para o síndico profissional, que precisa identificar tais vícios e, como qualquer vício, eliminá-lo da rotina. Desta forma, eliminar os ruídos e os vícios de trabalho, evidenciando a importância do trabalho de cada um, ao mesmo tempo introduzindo regras e metodologias de trabalho, gerarão o respeito às regras e, consequentemente, um ambiente mais agradável de trabalho.
Rodolfo T.C. Pagotto é síndico profissional e membro da Assosíndicos
www.sindicopiracicaba.com.br
rodolfo@sindicopiracicaba.com.br
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