Pequeno Dicionário do Lar - P de Passando Roupa

Por Cristiane Bonin

 

Passar roupa não é uma tarefa fácil, por isso muita gente abdica dela. Saiba então: pesquisa da área de microbiologia da Universidade de Arizona (EUA) relata que há até 100 milhões de bactérias em cada carga de roupas lavada na máquina – volume que ainda pode se multiplicar nas peças úmidas –, micro-organismos potencialmente transferíveis para a próxima lavagem por meio da água residual que fica na máquina. Então, arregace as mangas e ligue o ventilador e o ferro elétrico para exterminar as bactérias.

 

Invista em um bom ferro de passar, sem dó nem piedade. Há modelos na faixa de R$ 1.000 que separam o reservatório de água do ferro – assim não é preciso abastecer toda hora porque são reservatórios grandes e você não ‘carrega’ o peso da água enquanto passa – e potentes o suficiente para uma descarga de vapor quase profissional, o que fará a tarefa ser muito mais rápida. A tecnologia atual também oferece a leitura do tipo de roupa que está sendo passada (dispensando o regulador de temperatura) e a base (quase) não gruda nas estampas.

 

A tábua de passar é muito boa para peças pequenas e para roupas como camisas e saias pregueadas. Peças básicas, como camiseta ou lençol, podem ser passadas mais rapidamente sobre uma mesa – cuidado para não manchá-la com o calor! Para passadeiras é bacana cobri-la com revestimento térmico, que reflete o calor, uma capa facilmente encontrada em supermercados. Para a mesa, pegue aquele cobertor velho e um lençol antigo para cobri-la.

 

Há uma solução rápida e fácil: dobre ao meio, encaixando – no caso dos que têm elástico – as pontas e passe os dois lados, dobrando sempre para encurtar a peça e facilitar o manuseio – aqui a ideia não é primar pela estética, mas sim pela higiene. 

 

Estas são duas etapas importantes que interferem no processo de passar roupas. Ao lavar, use amaciante ou meio copo de vinagre branco para o mesmo fim – tecidos mais macios são mais fáceis de passar. Pendure as roupas esticadas o máximo possível – se não for passar na hora, dobre-as.

 

Cristiane Bonin

crisbonin@revistatutti.com.br