A incontinência urinária é uma disfunção altamente comum, que afeta três vezes mais as mulheres do que os homens, mas o incômodo é igual para os dois.
O distúrbio acomete mulheres e homens em todas as idades, mas o que pouca gente sabe é que atinge também jovens, sendo muitos deles atletas, uma vez que desconhecem que é necessário fortalecer os músculos do períneo, que são responsáveis por não deixar que haja perda de fezes e urina de forma involuntária, ou seja, sem controle.
Existem três tipos de incontinência urinária: a incontinência urinária de urgência, a de esforço e a mista, que é a mais comum.
A incontinência urinária mista associa a perda de urina de urgência, que ocorre quando existe muita vontade de urinar incontrolável, com a perda de urina de esforço, que acontece sempre associada a algum esforço, como espirrar, tossir, pular, dar gargalhada ou carregar algum objeto muito pesado.
A incontinência urinária ocorre quando não existe uma sintonia entre os processos normais de estoque e de esvaziamento de urina da bexiga, como por exemplo, quando há alguma alteração nos nervos ou nos músculos que estão relacionados com a bexiga e a uretra.
Os fatores de risco mais comuns são históricos de parto vaginal, alterações hormonais, como a que ocorre na menopausa, obesidade, diabetes, tabagismo, históricos de cirurgia para retirada do útero e de cirurgia de próstata, dentre outros.
Os jovens atletas de ambos os gêneros também podem ser vítimas da incontinência urinária, pois pelo fato de fazerem um esforço muito grande durante a musculação e nunca terem sido orientados a fortalecer os músculos do períneo, que precisa estar forte para agüentar o esforço feito durante a atividade física, muitas vezes perdem pequenas quantidades de urina e acham que é normal. Infelizmente, poucos jovens procuram ajuda por se sentirem envergonhados e achar que ele é o único a ter este problema.
Além dos jovens, a população também bastante atingida são os adultos e principalmente os idosos, sejam eles homens ou mulheres. Os homens sofrem muito desse distúrbio que também pode ocorrer após a cirurgia de câncer de próstata.
As opções de tratamento incluem cirurgia, uso de medicamentos, além do fortalecimento da musculatura envolvida, realizado pelo fisioterapeuta.
A fisioterapia está cada vez mais desenvolvendo métodos eficazes para oferecer o melhor tratamento para os indivíduos que perdem urina de forma indesejada. Trata-se de uma terapia que pode até mesmo evitar a cirurgia, em muitos casos. O estudo da fisioterapeuta está focado na força dos músculos do períneo de mulheres incontinentes em comparação às chamadas continentes, chegando assim a uma série de conclusões que irão auxiliar pacientes com o distúrbio.