As 5 reivindicações do Monte Alegre
Foto: Alessandro Maschio / MBM Ideias
Presidente do Centro Comunitário aponta os principais problemas do bairro
Não é apenas o recapeamento da via Comendador Pedro Morganti (que foi anunciado no começo do ano, mas revelou-se frustrante, pois começou na Esalq e parou na altura do aeroporto) que vem mobilizando as lideranças comunitárias do Monte Alegre. “Estamos tentando lutar pelo bairro. Existem muitas outras questões a serem resolvidas e, antes de tudo, temos de ir contra uma certa tendência à acomodação”, conta o atual presidente do Centro Comunitário, Jean William Pereira.
Jean William, que assumiu a presidência no começo deste ano, faz uma lista das cinco principais demandas dos moradores do local, assuntos que pretende trabalhar e ter uma resolução em breve. Veja quais são as cinco principais reivindicações apontadas por ele à reportagem da Revista Monte Alegre:
1- Recapeamento total da via Comendador Pedro Morganti – O assunto anda provocando discussão. “Ainda não sabemos bem como fazer, mas pretendemos levar aos vereadores e ao prefeito Gabriel Ferrato a nossa reivindicação de que o recapeamento chegue até o bairro”, conta Jean William.
2- Manutenção dos paralelepípedos - A segunda reivindicação está ligada à primeira. Porque a parte central do bairro, entre a igreja de São Pedro e o antigo Grupo Escolar Marquês de Monte Alegre, por ser tombada pelo patrimônio histórico, não pode sofrer mudanças. Ou seja, o asfalto não vai chegar até lá e a rua continua com paralelepípedo . “Mas o que acontece é que, com o tráfego intenso de caminhões, eles (os paralelepípedos) ficam desalinhados e dificultam a passagem. O que queremos é que a prefeitura faça um alinhamento, retire e recoloque. A obra é feita apenas com terra e areia”, explica Jean.
3- Atividades culturais – Jean William sente que o espaço do Centro Comunitário não está tão bem aproveitado como poderia. Por isso, ele propôs à secretária de cultura do município, Rosângela Camolese, durante encontro informal no próprio bairro, uma atividade como oficina de artesanato ou culinária, no espaço. “Vamos apresentar formalmente o pedido para ela em junho, mas a Rosângela disse que já está estudando o assunto. É importante para a gente, pois envolve mais a comunidade no dia a dia do Centro Comunitário. Temos atualmente um horário de ginástica na Terceira Idade e o retorno é sempre gratificante”, conta.
4- Academia ao ar livre - A outra demanda é a instalação de uma academia ao ar livre, nos moldes das que existem na Estação da Paulista, na praça do Parafuso, na avenida Cruzeiro do Sul e vários outros locais. “Contamos com um espaço aqui mesmo no Centro Comunitário, próximo ao parque infantil. E temos demanda, pois existe uma população de Terceira Idade aqui que deseja se exercitar, mas não tem dinheiro para pagar academia”.
5- Reparos no Centro Comunitário - Por fim, existe um pedido estrutural. Jean conta que o prédio do Centro Comunitário está passando por vários problemas. “Vamos pedir apoio à prefeitura para resolver essas questões. Temos desde problemas de encanamento e da parte elétrica até o alambrado que está ficando enferrujado e pode causar um acidente”, explica.
Para ter um pouco mais de autonomia, o Centro Comunitário promoveu no dia 19 de maio, domingo, um bingo especial, como não era realizado desde o ano passado. “Todos os recursos serão destinados ao funcionamento do Centro, como pagamentos e resolução de problemas, e estamos muito otimistas.” (por Ronaldo Victoria)
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